terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Livros versus e-books

Algo que vem muito ao de cima é a questão dos livros electrónicos (e-books). Sim, aqueles que se lêem através do monitor de computador.
É algo que ainda não compreendo, talvez os meus filhos e netos um dia irão entender... Porque eu ainda sou muito conservadora neste tipo de coisas. Não me imagino desprovida de livros no sentido literário da palavra, daqueles de papel, normal ou reciclado (que o reciclado é mais saudável para a nossa Terra), que se tocam e folheiam.
Como é agradável folhear um livro de tipo e tamanho de letra convidativos à leitura... Já imaginaram o que seria não pôr um separador físico na página que se cessou a última leitura? E a não ida a uma livraria para comprar a última obra do nosso autor favorito? Nem quero imaginar, que já me dói a alma de remorso. As saudades de andar a remexer e mexer nas prateleiras...

É claro que o futuro para aí caminha e que talvez daqui a uns anos seja uma relíquia ter um livro na estante (espero ter muitos para recordar!). Onde estarão as bibliotecas privadas? Espero que as públicas continuem a existir, espaços onde se inspira cultura e silêncio. Este último, muito importante!

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