terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Livros versus e-books

Algo que vem muito ao de cima é a questão dos livros electrónicos (e-books). Sim, aqueles que se lêem através do monitor de computador.
É algo que ainda não compreendo, talvez os meus filhos e netos um dia irão entender... Porque eu ainda sou muito conservadora neste tipo de coisas. Não me imagino desprovida de livros no sentido literário da palavra, daqueles de papel, normal ou reciclado (que o reciclado é mais saudável para a nossa Terra), que se tocam e folheiam.
Como é agradável folhear um livro de tipo e tamanho de letra convidativos à leitura... Já imaginaram o que seria não pôr um separador físico na página que se cessou a última leitura? E a não ida a uma livraria para comprar a última obra do nosso autor favorito? Nem quero imaginar, que já me dói a alma de remorso. As saudades de andar a remexer e mexer nas prateleiras...

É claro que o futuro para aí caminha e que talvez daqui a uns anos seja uma relíquia ter um livro na estante (espero ter muitos para recordar!). Onde estarão as bibliotecas privadas? Espero que as públicas continuem a existir, espaços onde se inspira cultura e silêncio. Este último, muito importante!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

"A Viagem de Luz e Quim"

«Uma pessoa que não sonha, não evolui, não vive coisas novas, não passa da cepa torta. São realmente os sonhos que comandam a nossa vida. Quando se deseja e acredita muito numa coisa, ela acontece e no momento certo. Mas acontece, se for o melhor para nós, porque às vezes a vida está preparada para nos dar ainda mais do que sonhámos. Temos é de ser positivos, porque isso abre-nos portas».

A Viagem de Luz e Quim


Ontem, a apresentadora e escritora Fátima Lopes apresentou o seu mais recente livro no Tivoli Café, em Lisboa.
Intitulado A Viagem de Luz e Quim da editora A Esfera dos Livros, conta uma história passada nos anos 50 de dois irmãos, Luz e Quim, de 10 e 9 anos, que têm sonhos diferentes que comandarão as suas vidas, remetendo-as para diferentes caminhos entre a cidade e o campo.
É de sonhos que se fala, uma mensagem positiva transmitida pela autora, que conta com duas obras já publicadas Amar Depois de Amar-te e Um Pequeno Grande Amor.

Pode comprá-lo aqui.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

"Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara."

"Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara."

Livro dos Conselhos


É a citação que se encontra na pág. 9 e na contracapa da obra que iniciei a leitura há uns dias. Sim, quem já o leu sabe de certeza de que "novo companheiro" estou a falar. Mas para quem não sabe, aí vão umas pistas. Sigam-me!

O que posso dizer sobre ele?

Tem 310 páginas dactilografadas. É um romance.
A capa é amarela, mas até isso pode ser banal num livro. Letras pretas e castanhas.
Editora: aquela que tem como slogan (pelo menos em tempos), "O Campo da Palavra". Pode também ser a forma de um verbo no presente do indicativo ou então um substantivo.
Inicia-se com a frase: "O disco amarelo iluminou-se".
Foi adaptado para cinema há relativamente pouco tempo pelo cineasta brasileiro Fernando Meirelles (começa a ficar fácil, não?). Conta com autores conhecidos: Julianne Moore, Mark Ruffalo e até Sandra Oh, entre outros (esta última conhecida do pequeno ecrã pela interpretação da personagem "Christina" da série Anatomia de Grey).
Pronto, o filme tem como título original Blindness e confesso que ainda não o vi. Só espero fazê-lo após a conclusão da leitura do romance.
Sim, é esse mesmo: Ensaio Sobre a Cegueira de José Saramago, editorial Caminho.

Nota: Já li o Memorial do Convento do mesmo autor, por isso não me admira a forma de escrita.

Para ver o trailer do filme clique aqui.

sábado, 31 de janeiro de 2009

A leitura num "sopro"

Como já referi anteriormente, estava a ler o livro A vida num sopro do autor José Rodrigues dos Santos, sim escrevo correctamente “estava”, porque acabei de lê-lo há poucos minutos e não resisti em compartilhar o momento de cessação da leitura de uma obra literária tão interessante e emocionante.
Uma história de época, muitíssimo bem caracterizada e com personagens onde estão presentes relações fortes e, claro uma história de amor, que nem sempre acaba como as outras, com um final feliz. É de notar a efemeridade da vida que passa num ápice e termina num “sopro”, seja de que tipo for.
É um livro que aconselho e que será deveras aconselhado por outros, que se lhe diga pelo número de exemplares vendidos até então, mais de 115 mil.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Leituras mais recentes

Antes de ler o livro que estou a ler agora, saboreei as palavras de outro, também de um autor português, neste caso Diana Mendonça. O livro intitula-se Depois de ti e é um romance leve e ao mesmo tempo cativante (não me cansei até cessar a leitura, é mesmo apaixonante!).
Tomei conhecimento da obra através de um programa televisivo, o Curto Circuito na SIC Radical, em que num dia a autora foi convidada e entrevistada por Joana Dias (actualmente locutora das manhãs da Antena 3). Pelas informações reveladas e pelos mistérios por revelar, a curiosidade tomou conta de mim e não tive outro remédio se não comprá-lo. Duvido que me tenha tornado com o tempo uma livro-dependente, mas aqui entre nós, até é um vício saudável.
Em relação a Diana Mendonça, é de realçar que é uma autora premiada a nível internacional com quatro Gourmand Awards e autora de Receitas de Opra, Receitas de Contos de Fadas de Hans Christian Andersen e Receitas de Fado.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Introdução

Este blogue vai ser destinado a assuntos literários e afins. Espero partilhar as minhas ideias, breves ou extensas, mas ao mesmo tempo tão complexas ou simples.
Vou limitar-me a opinar sobre livros que li, tenho lido ou que tenha vontade de ler. Desejar saborear cada palavra, despir o livro levemente, como quem cheira as suas páginas num encanto momentâneo. Simplesmente viver a estória e tentar ser um observador atento ou mesmo figurante.
Desde já, menciono que estou a ler A Vida Num Sopro de José Rodrigues dos Santos, uma escrita que me surpreendeu e que ao mesmo tempo flui como uma cascata de água, remetendo-nos, a nós leitores, para uma época marcada pelo regime, anexada pelas suas características próprias, desde a cultura até às relações interpessoais.
Notar que ainda não tinha lido nenhuma obra do escritor, nem mesmo o tão afamado Codex, mas talvez não seja tarde, porque nunca é tarde para fazermos o que gostamos e pretendemos.